segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ÁRVORES DE GOIÂNIA

As Canafístulas estão floridas em Dezembro, são árvores grandes e nativas da Região do Cerrado, portanto, não oferecem problemas de manutenção. Além disso, suas raizes são profumdas e não danificam as calçadas. Porém, não aceitam podas, cuidado para não plantá-las sob fiação elétrica, ou outras.

Cedrella ficilis, o Cedro nativo nas matas do Cerrado, uma árvore belíssima e pouco utilizada na arborização urbana de Goiânia. Se a Prefeitura Municipal plantasse árvores nativas e espécies clímax das formações florestais locais não teríamos tantos problemas com pragas e quedas da vegetação nos espaços públicos da cidade.
Esta foi fotografada em um Condomínio Residencial Horizontal. Na cidade elas são vistas nos quintais e raramente nos espaços públicos.
Callistemon viminalis, a Escovinha-de-farrafa. Árvore importada de excelente adaptação em nosso clima. São muito utilizadas em arborização urbana e jardins particulares.

" Meu Famboyant na primavera, que bonito que ele era dando sombra no quintal..." R.C.
Os grandes destaques da vegetação urbana de Goiânia são as Delonix regia, árvore importada de Madagascar, conhecidas como Flamboayant.

Túnel de Flamboayants na Avenida Goiás Norte

As primeiras árvores urbanas de Goiânia foram trazidas de longe. Conta-se que vieram em lombos de burros e demoraram vários dias para chegar. As Flamboayants - Delonix regia - e as Fícus - Ficus microcarpa - plantadas na Praça Cívica e principais avenidas do centro histórico são testemunhas desse esforço em prol da beleza da nova Capital de Goiás, lá pelos anos 30s do século passado.
Perceberam que existem flores vermelhas, amarelas e alaranjadas nas Flamboyants?

Encontramos na cidade uma grande quantidade de Mógnos grandes como este da foto, com aproximadamente 40 anos. Também, plantados em espaços privados, não dá para entender o motivo de não se plantar árvores climax nos espaços públicos.

A Cassia renigera é uma das árvores mais bonitas da cidade, importada de Burma, adaptou-se muito bem por aqui. Pode-se observar uma bela plantação no Setor Universitário. Quando estão floridas provocam comentários até mesmo dos transeúntes pouco observadores.
Cassia fistula, conhecida popularmente como Chuva-de-ouro, é planta importada da Índia, tem problemas de adaptação no Cerrado devido aos fungos existentes na região. Mesmo assim encontram-se belíssimos exemplares pela cidade.
Para mantê-las saudáveis é só combater os fungos uma vez ao ano com algum fungicida sistêmico. Fácil, fácil!

Esta árvore é um filhotinho! Um dia será uma gigantesca Sumaúma. O nome científico é Ceiba pentandra.
Na mitologia indígena brasileira é denominada Mãe-da-floresta, é a mãe de todas as árvores. Mas também, chega a 40 metros de altura.


 Espathodea nilotica, árvore africana muito utilizada em arborização urbana no Brasil na segunda metade do século passado. Foi condenada por ser considerada tóxica para as abelhas nativas, porém, segundo LORENZI 2003, foi comprovado que ela não é tóxica. Também, foi comprovado que ela é trochilógama, ou seja: alimenta os beija-flores. Quanta injustiça é provocada pela ignorância humana!

É uma bela árvore!

domingo, 10 de outubro de 2010

FLORES DE OUTUBRO


A Aloysia virgata tem floração breve, porém tão bonita que vale a pena cultivá-la. É nativa nas formações secundárias das formações florestais semidecíduas de altitude e interflúvios.
As pequeninas flores brancas têm aroma de mel. Esta foi fotografada na casa do artista plástico Tai Hsuan An.
A paisagem amanheceu repleta de manchas amarelas no dia 8 de Outubro de 2010. O cipó-ouro, ou Unha-de-gato, que no interior serve para amarrar estruturas de rancho, na cidade é pura alegria, pura e breve, pois da mesma maneira que florece, rapidamente volta à sua discreta existência no interior das copas das árvores. O nome científico: Macfadyena unguis-cati.

Esta bilbergia floriu no cerrado na mesma época que floresce em seu habitat natural na Mata Atlântica. Sinal de boa adptação.

O Cipó-rosa, Cuspidaria floribunda, que cobre as árvores das matas da Região do Cerrado também cobre a pérgola da Creche da UFG. Maravilhoso! Um espetáculo assistido anualmente pelas crianças e adultos que utilizam o lugar.


O Angico-branco, Anadenanthera columbrina, inicia seu florescimento no final de Outubro e abastece as abelhas com seu nectar. É uma árvore que pode chegar a 15 metros de altura em seu habitat natural. Cresce muito rápido, pode chegar a 5 metros em dois anos. Ideal para quem tem pressa!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

LUIS HENRIQUE'S GARDEN

A rainha da casa. A princesinha...

e a Rainha-das-árvores! Um espetáculo da Natureza!

Um jardim muito especial!

Impossível imaginar as possibilidades de aperfeiçoamento do perfeito. Mas, Luis Henrique consegue!

Siga seus voos! Vamos aproveitar o início das chuvas para documentar seu jardim. Mais uma oferta para o deleite dos seguidores e visitantes desse blog.
É um projeto SuzySimon com várias intervenções do Luis Henrique e a maestria de sua manutenção

O jardim da entrada é de agaves azuis. O contraste com a escada branca ficou muito lindo e a forração clara completa a sofisticação de cena.

Quem planta, colhe! E os filhos também colhem!

sábado, 11 de setembro de 2010

ALTO PARAÍSO DE GOIÁS

Alto Paraíso é cachoeira! Pelo menos para mim!
Acho que para muitos...
A Casa do Cerrado é uma pousada muito charmosa! Antonia, a proprietária é muito simpática!
Tem uma casinha para cada grupo familiar ou amigos! É tudo de melhor!
Aproveitei a viagem para iniciar o documentário fotográfico de espécies do Cerrado! Vem publicação por aí! Aguarde! Quem viver verá!
Família que viaja unida permanece junto! Pelo menos durante a viagem! rhshshsh


A avenida principal de Alto Paraíso é pontuada de lojinhas, bares e restaurantes. Gostei muito do Alquimia, bar e pizzaria. Vale conferir.
Até a Pepita curtiu muito esse passeio!
É um lugar excelente para um bom descanço! Para uma boa pesquisa botânica! E, também, para estabelecer bons contatos extra... acredite, terrestrreeeess...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FLORES DE AGOSTO

A beleza desta árvore é a florada de inverno, pequenos cachos de flores amarelas acobreadas substituindo a folhagem.
Esta árvore encontra-se preservada no jardim frontal da residência da Patrícia no Condomínio residencial Aldeia do Vale. Parabéns Patrícia! Pela sensibilidade e pela preservação desta maravilha do nosso Cerrado.

Esta é a flor da Rainha-das-árvores. Esta foto foi feita por Luis Henrique Vita em seu jardim, o qual será brevemente documentado neste blog! Aguarde!

Quem disse que Agosto é um mês ruim?
Puro engano! Agosto promove verdadeiras maravilhas no cerrado.
A floração da Caroba, Jacaranda caroba, por exemplo!
E prá completar, ainda alimenta os beija-flores.
Perfeita!
Quem frequenta o Rio Araguaia conhece a árvore da foto acima. O nome popular é Tachi, Triplaris surinamensis, ocorre em grande quantidade na Região Amazônica ao longo de rios e em várzeas. A planta da foto é a forma feminina. A forma masculina tem inflorescência sem exuberância. Tem crescimento rápido e forma belo maciço. Olha aí! a forma masculina.

Dendrobium alba, magia da Mãe Natureza! Está florido desde Junho! Lophantera lactescens, a Lofantera-da-amazônia é uma árvore muito bonita e delicada, deve ser plantada em lugares onde não haja corrente de ventos fortes pois tem galhos frágeis, mas mesmo assim a recomendo, sua beleza compensa os cuidados, além disso é muito resistente a pragas e doenças.

Stifftia crysantha, a Diadema dos jardins antigos, é linda, durável como flor de corte, alimenta beija-flores, forma cerca-viva...

Nem estou acreditando que esta árvore de 9 anos vai florir pela primeira vez! É uma Couroupita guianensis, também conhecida por Abricó-de-macaco. As hastes florais se inserem diretamente no tronco.
As sementes foram coletadas e plantadas pelo Leandro Roncato Pereira; ganhei duas mudas de presente, esta já está florindo!
Aí estão as flores! Elas abrem de manhã e caem logo ao entardecer. Mas... como os botões são muitos, teremos flores por muitos dias! Também oferecem alimento para os beija-flores.